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terça-feira, 5 de junho de 2012

Cândido Portinari

Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional. O ato de desenhar acompanhou o artista por toda a vida e durante uma longa fase, onde ficou impedido de usar tintas por questões de saúde, foi o desenho, o risco simples sobre o papel que continuou sendo o veículo para externar criatividade. A influência de Picasso sobre Portinari é evidente. Seu trabalho, inclusive, recebe muitas críticas de ter sido apenas uma cópia do cubismo de Picasso, sem criar um estilo novo. Refuto esse tipo de crítica. Nem todo artista deve criar um estilo novo. O próprio traço é o seu estilo e a forma como realiza o seu trabalho é sempre individual e marcante. Não há porque desejar um novo estilo a cada novo artista. Não faz sentido. A inovação está na sua individualidade, nos temas, nos tamanhos e formas, nas características que o identificam e fazem com que o seu trabalho seja separado dos demais. É certo portanto que Portinari recebeu influência de Picasso, como tantos de sua época. Salvador Dali recebeu influência de muitos surrealistas e a todos superou, se é que devemos falar dessa maneira. Melhor dizer que Dali, felizmente, foi influenciado pelos surrealistas. Mais tarde, o mesmo governo brasileiro o convidaria para pintar dois murais na sede da ONU. A guerra e a Paz. Idas e vindas na vida de Portinari. Foi pintando esses dois murais que adoeceu gravemente. O diagnóstico foi o pior possível: envenenamento por conta do uso de tintas. Teve que parar de pintar mas continuou desenhando. Anos depois voltou a pintar, resistindo a pressão dos médicos para que parasse. Um novo envenenamento o encontrou mais velho e mais frágil e o levou a morte. Morreu vitimado pela mesma coisa que lhe deu vida: a pintura

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