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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Receita da Felicidade(Ivan Angelo)

Primeiro, é necessário ter certa idade. É muito difícil ser feliz antes dos trinta. Não que seja impossível, mas a juventude tem urgências, compromissos com a aprendizagem, com a paixão, tem limites, rebeldia, ideais, sonhos, competição, e embora tudo isso seja muito bom, não são os elementos da felicidade, porque são geradores de angústia. Felicidade vem depois da angústia, está mais ligada aquela sensação de alívio que a sucede: é uma duradoura, uma continuada sensação de alívio, de graças a Deus já passei por isso. Basicamente, é preciso ter um amor, uma pessoa boa de abraçar, de conversar, de viajar, de proteger, de dividir e com quem construir. Amores falham, é verdade, e nem sempre duram, mas a eternidade do amor é renovável. É essencial evitar trabalho estressante, como so ligados a risco financeiro ou aqueles para os quais não somos capazes. Recomenda-se cultivar alguma aptidão, pois a incompetência gera angústia, incerteza, noites sem dormir, o que não leva à felicidade. O problema é que a competência não surge de repente, é preciso incluí-la num projeto pessoal desde o período de formação (...) Manter um sonho ajuda muito. Quem já fez tudo ou tem tudo tende ao tédio. Embalados por nossa confiança, imaginamos que realizar tal sonho só depende de vontade, é só começar, é sonho que não angustia, apenas põe um sorriso no travesseiro. Não tem nada que ver com frustração, é até o contrário. Podemos sonhar com uma coisa singela, como escrever um livro de memórias, aprender a tocar violão ou sair de moto por aí. Mesmo que a gente o adie, o sonho nos mantém jovens. Pode-se ter alguma coisa para lamentar não ter feito, uma sensação do tipo agora já passei da idade. Coisa que não nos atormente. Algo como: gostaria de ter feito um curso de dança de salão, ou aprendido a nadar nos quatro estilos. Cultivar essa cômoda incompetência é uma forma de dizer que estamos satisfeitos, de bem com a vida, dizer que o que falta não nos faz falta. Filhos, é melhor que sejam bem educados. Dão mais gosto. É importante morar onde a noção pessoal de initimidade e conforto seja satisfeita. Pequenos detalhes contribuem: um pufe para pôr os pés, uma parede com uma coisa boa para se contemplar, seja quadro ou paisagem, um espaço que não falte nem sobre. É o lugar para onde queremos ir, quando bate o desejo de recolhimento. Dinheiro não traz felicidade? Pode ser, mas não atrapalha. Ruim é desgraçar-se para tê-lo. O homem é um animal gregário, e o convívio pessoal pode ter repercussões positivas ou negativas na felicidade. Deve-se fugir do baixo- astral. O desperdício de energia em pugilato é altamente negativo. Rixas, embates, fina-pés, altas pressões, estopins curtos - xô! Paz e amor.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A história do Voleibol

O voleibol foi criado pelo norte-americano William George Morgan, professor de Educação Física da YMCA (Associação Cristã de Moços) de Holyoke, Massachusetts (EUA), em 1895. Embora o basquetebol, criado alguns anos antes pelo também professor da YMCA James Naismith tenha tido uma grande aceitação, Morgan considerava o esporte extenuante e de grande contato físico. Desta forma, teve a ideia de desenvolver uma modalidade que fosse mais leve e, ao mesmo tempo, estimulante para seus alunos de meia-idade, grande parte deles formada por homens de negócio. A primeira partida pública de voleibol ocorreu em 1896, durante uma convenção de professores de Educação Física da YMCA, na universidade de Springfield. Uma curiosidade é que até esta data, William Morgan chamava o esporte de “minonette”. Foi após a primeira demonstração da modalidade que o nome pelo qual conhecemos o esporte foi sugerido pelo professor Alfred Halstead. O vôlei se tornou conhecido na América Latina por volta de 1910, quando autoridades peruanas entraram em contato com educadores dos Estados Unidos em busca de aprimoramentos em seus programas de Educação Física. Não se sabe exatamente quando o esporte chegou ao Brasil. Acredita-se que o mesmo tenha sido introduzido pela ACM de São Paulo, por volta de 1916. Voleibol - Fundamentos Técnicos Quem deseja praticar voleibol precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas, denominadas "fundamentos". Elas são: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A cada um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e são hoje consideradas prática comum no esporte. SAQUE > Definição: É o ato de enviar a bola da área de saque para a quadra contrária pelo atleta da posição 1, que deverá golpeá-la com parte do braço. Para o golpe, a bola deverá estar solta. Será direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as antenas. (saque por baixo, saque por cima e saque viagem) RECEPÇÃO> Definição : É uma ação de defesa em que, dentro de um dispositivo próprio, o jogador tentará receber o saque adversário efetuando um passe para o levantador. Levantamento > Definição : É o passe (toque ou manchete) que antecede ao ataque. ATAQUE OU CORTADA > Definição :É o gesto mais espetacular do jogo. Consiste no ato de golpear a bola para a quadra adversária na tentativa de vencer o bloqueio e a defesa contrária. BLOQUEIO > Definição: É a tentativa de interceptar a bola vinda da quadra contrária, atacada sobre a rede por um ou mais jogadores de ataque. DEFESA > Definição :É a ação de recuperar as bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o bloqueio e de criar condições para o contra-ataque. Com o crescimento da competitividade do esporte, fazer a bola tocar no chão do adversário tornou-se algo mais difícil do que simplesmente passar a bola para o outro lado. Assim nasceram os principais fundamentos do esporte. Vôlei no Brasil Não se tem registro de quando o vôlei chegou às terras brasileiras. Oficialmente, a primeira competição do esporte no país foi realizada em Recife (PE), em 1915, organizada pela Associação Cristã de Moços (ACM) local, e com regras e regulamento definidos. Assim, tudo leva a crer que o esporte já era praticado informalmente antes desta data. A partir daquele momento, entretanto, colégios de outras cidades pernambucanas passaram a ter o vôlei como uma de suas disciplinas de educação física. Dois anos depois, em 1917, o esporte chegou à ACM de São Paulo. A primeira competição internacional da qual o Brasil participou foi o 1º Campeonato Sul-Americano, em 1951, mesmo antes da fundação da Confederação Brasileira de Volley Ball (CBV), em 1954. O Sul-Americano foi patrocinado pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball, e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio de Janeiro, entre 12 e 22 de setembro daquele ano, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino. Em 1954, a Confederação Brasileira de Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e desenvolver o vôlei no país. Dez anos mais tarde, o vôlei brasileiro marcou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia na competição. Assim como no futebol o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculinos de vôlei participaram de todas as edições das Olimpíadas. A estréia do país em competições em solo europeu foi para a disputa do Campeonato Mundial de Paris (FRA), em 1956, quando a Seleção masculina foi comandada pelo técnico Sami Mehlinsky. O Brasil terminou na 11ª colocação. Títulos do Brasil Copa América Copa do Mundo Tricampeão (1998,1999 e 2001) Bicampeão ( 2003 e 2007) Liga-Mundial Octacampeão (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006 , 2007 e 2009) Mundial Olimpíadas Bicampeão (2002 e 2006) Bicampeão ( 1992 e 2004) Pan-Americano Sul-Americano Tricampeão ( 1963, 1983 e 2007) 27 vezes campeão (1951 - 2009) World Grand Champions Bicampeão (1997, 2005 e 2009)

Questões sobre o Quinhentismo

QUINHENTISMO 1. Qual o contexto histórico vivido em Portugal na época do descobrimento do Brasil? *Três fatos históricos são importantes de se conhecer ao estudar o momento histórico português na época do descobrimento: 1. O capitalismo mercantil e as grandes navegações, que impulsionaram a economia portuguesa e foram responsáveis pela busca de novas matérias-primas e novos territórios; 2. O Renascimento artístico, que mudou o pensamento medieval e 3. A Reforma Protestante, que entrou em choque com o pensamento religioso tradicional e impulsionou a Companhia de Jesus a evangelizar os nativos do novo continente. 2. Quem foi Pero Vaz de Caminha, autor da Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil? *Escritor, foi nomeado o escrivão a fazer parte da armada de Pedro Álvares Cabral em 1500 que, na ocasião, rumava em direção a Calecute, na Índia. Nasceu por volta de 1437 e faleceu em 1500, na Índia, assassinado por mouros. Responsável pela Carta a El-Rei sobre o achamento do Brasil, Caminha faz um relato ao rei sobRe a "TerrA de Vera Cruz" posteriormente renomeada de Brasil. 3. A partir da leitura do texto Carta a el-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil, resposta as questões abaixo: a) Como é a descrição dos primeiros índios feita por Pero Vaz de Caminha no litoral brasileiro? *A primeira menção aos índios inicia no trecho "E dali avistamos homens que andavam pela praia, uns sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos que chegaram primeiro." A partir de então, Caminha procede com a descrição dos nativos e se mostra impressionado com a beleza e com o aspecto diferente dos índios principalmente no que concerne ao vestuário, ao cabelo, à cor da pele e aos adereços do corpo. Caminha também se mostra impressionado com o fato de que os índios não pareciam incomodados ao mostrar suas partes íntimas o que, segundo Caminha, era um sinal de inocência. b) O documento mostra que os portugueses demonstravam interesse nas riquezas que havia na terra recém descoberta? Destaque um trecho que exemplifique a sua resposta. *Sim, os portugueses primeiro souberam da existência de riquezas no território por causa dos índios, como se vê na passagem: "E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse prata!". Mais adiante, Caminha demonstra o interesse dos portugueses nessas riquezas, como se vê na passagem: "Em seguida o Capitão foi subindo ao longo do rio, que corre rente à praia. E ali esperou por um velho que trazia na mão uma pá de almadia. Falou, enquanto o Capitão estava com ele, na presença de todos nós; mas ninguém o entendia, nem ele a nós, por mais coisas que a gente lhe perguntava com respeito a ouro, porque desejávamos saber se o havia na terra. c) Como é a descrição das índias feita por Pero Vaz de Caminha? O que chamou mais a atenção nos portugueses? *Há a comparação com as moças européias que, se vissem as "vergonhas", isto é, as partes íntimas das índias, teriam inveja por elas serem graciosas e "tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras". O que mais chamou a atenção dos europeus foi que as índias também não tinham vergonha de andarem nuas pela tribo e na presença dos portugueses. d) Como foi a primeira missa realizada pelo frei Henrique em território brasileiro? Qual foi a reação dos índios? *Segundo a descrição de Caminha, armou-se um altar no pavilhão e a missa foi rezada em voz entoada e ouvida por todos com muito prazer. Ao final da missa o padre ainda pregou sobre a vida de todos e do achamento da terra. Já os índios, enquanto a missa era rezada, sentaram e prestaram a atenção no padre, porém, quando a missa terminou e o padre pregava aos presentes sobre o achamento, muitos deles começaram a dançar e a pular. http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=1359&idC=31497

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Os cinco reinos dos seres vivos RESUMO (7° ano)

Características do Reino plantae: é formado por todas as espécies de plantas. Ele abrange os seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que executam a fotossíntese. O organismo vegetal é constituído por células. A estrutura do organismo das plantas constitui os seguintes órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente. Os vegetais foram divididos em três grupos, de acordo com a sua complexidade: • Vegetais inferiores: algas verdes, vermelhas e pardas. • Vegetais intermediários: briófitas e pteridófitas. • Vegetais superiores: gimnospermas e angiospermas. Características do Reino Monera É composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas A maioria se seus representantes são heterótrofos , mais existem também algumas bactérias autótrofas . As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. As bactérias são procariontes. Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida. A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade). Características do reino Protista Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cariomembrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados "animais unicelulares". Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem. Carcteristicas do reino Fungi 1. São organismos eucariontes (possuem nucleos). 2. Existem espécieis unicelulares (leveduras) e pluricelulares (cogumelos). 3. São seres são heterotróficos (não sintetizam o próprio alimento). 4. A respiração pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia facultativa. 5. Os pluricelulares apresentam hifas e micélio. 6. São classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos.

Hanseníase - Matéria para estudo 1° ano/ 2° grau

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários. Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas. O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico. Importante saber: Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. “Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).

Liberdade

Liberdade(MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho:crônicas Editora Record Rio de Janeiro, 2002, pág. 07.) Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante. Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (As vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...) Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ... Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida. E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!... São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato. Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...

Biomas brasileiros

O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes. Por isso, é importante conhecermos nossos ecossistemas para preservá-los, já que muitos estão ameaçados pela ação do homem. Mas o que é ecossistema? O que é bioma? Os recursos naturais como água, sol, ar, minerais, fósseis, animais e vegetais são os responsáveis pela existência da vida no planeta e são considerados importantes elementos da ecologia.Todos os organismos, sejam eles vegetais ou animais, dependem de outros para sobreviver. Juntos em um mesmo ambiente, formam o ecossistema daquele lugar, juntamente com outros fatores importantes como luz, umidade, tipo de solo, temperatura, etc.Dentro desses ecossistemas são formadas as teias de relações entre animais e plantas, em razão da dependência de uma espécie se alimentar através da outra. Bioma é um espaço geográfico caracterizado de acordo com o clima, a vegetação, o solo e a altitude. A palavra bioma foi usada pela primeira vez por Frederic Clements ( ecologista norte-americano) em 1940. Segundo ele a definição para bioma seria, " comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação." Fonte: www.escolakids.com/ecologia-e-ecossistema http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biomas/ Tipos de vegetação do Brasil: Floresta Amazônica: de clima equatorial e conhecida como Amazônia Legal, abriga milhões de espécies animais e vegetais, sendo de vital importância ao equilíbrio ambiental do planeta. Ela é classificada como uma formação florestal Latifoliada, pois suas folhas são largas e agrupam-se densamente, geralmente atingindo grandes alturas. Floresta Tropical(Mata Atlântica): caracterizada como uma floresta latifoliada tropical e de clima tropical úmido, foi a vegetação que mais sofreu devastação no Brasil, restando apenas 7% de sua cobertura original. Era uma vegetação que se estendia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas que foi intensamente degradada pelos portugueses para a extração de madeira e plantio de cana-de-açúcar. Caatinga: é uma vegetação típica de clima semiárido, localizada no Nordeste brasileiro. Possui plantas espinhosas e pobres em nutrientes. Nos últimos anos, vem sofrendo diversas agressões ambientais que causam empobrecimento do solo, dificultando mais ainda o desenvolvimento dessa região. Cerrado: típica do Planalto Central brasileiro e de clima tropical semiúmido, é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Apesar de sua paisagem ser composta por árvores baixas e retorcidas, é a vegetação com maior biodiversidade do planeta. Somente nos últimos anos é que os ambientalistas vêm se preocupando com esse ecossistema, que sofre vários danos ambientais causados pela plantação de soja e cana-de-açúcar e pela pecuária. Pantanal: localizada no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é considerada uma vegetação de transição, isto é, uma formação vegetal heterogênea composta por diferentes ecossistemas. Em determinadas épocas do ano, algumas porções de área são alagadas pelas cheias dos rios e é somente nas estiagens que a vegetação se desenvolve. Campos sulinos: também conhecidos como “pampas” e característicos de clima subtropical, apresentam vegetação rasteira com a predominância de capins e gramíneas. Mata de Araucária: com a predominância de pinheiros e localizada no estado do Paraná, é uma vegetação típica de clima subtropical. Sua cobertura original é quase inexistente em razão da intensa exploração de madeira para fabricação de móveis. Mangues: é um tipo de vegetação de formação litorânea, caracterizado principalmente por abranger diversas vegetações, ocorrendo em áreas baixas e, logo, sujeito à ação das marés.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Questão indígena: Expansão urbana ameaça aldeias

Conflitos recentes envolvendo índios nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo mostraram as dificuldades que as tribos remanescentes no país enfrentam diante do avanço da urbanização. No Rio de Janeiro, eles protestaram contra a decisão do governo estadual de demolir o prédio onde funcionava o Museu do Índio, ao lado do Estádio do Maracanã, para construir um estacionamento para a Copa de 2014. Em São Paulo, o projeto de ampliação de uma ferrovia ameaça uma aldeia onde vivem mais de mil índios, em Parelheiros, zona sul. A maior parte das sociedades indígenas foi dizimada no processo de colonização. Estima-se que, à época do descobrimento, até 5 milhões de índios habitavam o país. Hoje, restaram cerca de 800 mil (0,4% da população), segundo dados do Censo 2010. Outro elemento que contribui para o gradual desaparecimento das tradições é a globalização. De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em julho de 2012, os índios brasileiros possuem bens como TVs (63%), geladeiras (51%) e celulares (36%), além de terem o sonho de cursar uma universidade. Eles vestem tênis de marcas famosas, bonés, camisas de times de futebol e têm telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos modernos, a tal ponto que, de tão integrados à vida urbana, os índios de hoje em nada lembram as figuras estilizadas em livros escolares. maior parte das sociedades indígenas que vivia no Brasil foi dizimada no processo de colonização, pela força de armas, doenças ou políticas de aculturação. Estima-se que, à época do descobrimento, até 5 milhões de índios habitavam o país. Eles falavam 1.300 línguas diferentes, restando apenas 180. Hoje, vivem no país cerca de 800 mil índios (0,4% da população), segundo dados do Censo 2010. Eles habitam 683 terras demarcadas, algumas delas em zonas urbanas. Mais da metade dessas comunidades localiza-se nas regiões Norte e Centro-oeste, principalmente na área da Amazônia Legal. Segundo a Funai, há ainda relatos de 77 tribos indígenas isoladas no país, que não tiveram contato com o homem branco, sendo 30 deles confirmados. Nas últimas décadas, houve avanços nas políticas voltadas aos povos indígenas, como o Estatuto do Índio, de 1973, e o reconhecimento na Constituição de 1988, cujo Artigo 231 diz: "São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens." Porém, eles se envolvem em frequentes conflitos – sobretudo nas áreas rurais – com fazendeiros, pecuaristas e empresários que cobiçam suas terras pelos recursos naturais e minérios. É o caso, por exemplo, da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde vivem 19 mil índios. O território é alvo de disputa com fazendeiros e garimpeiros. Essas questões suscitam debates como a identidade cultural dos povos indígenas, o respeito a minorias étnicas e os conflitos entre progresso e preservação do legado cultural e étnico brasileiro.

Entomofagia no Brasil será?

Entomofagia é a utilização de insetos na alimentação humana. Entomofagia, (onde entomo significa inseto e fagia quer dizer digerir, comer). Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura) essa prática ocorre há anos e em vários lugares do mundo: na África (36 países), na Ásia (29) e na América (23), são os lugares onde esses bichos são mais apreciados. Porém, no Brasil a atividade ainda não é bem aceita pela população. A ideia de consumir insetos na alimentação humana causa repugnação e descrédito, pois as pessoas não acreditam que estes podem ser de considerável teor nutritivo. Estudos comprovam que a “carne” dos insetos contém quantidades de proteínas e de lipídeos satisfatórias e são ricas em sais minerais e vitaminas. Uma das principais diferenças está no valor quantitativo: um inseto, como a formiga da espécie Atta cephalotes L., por exemplo, possui 42,59% de proteínas contra 23% no frango e 20% na carne bovina (Conconi e Rodríguez, 1977). Porém, a aversão aos insetos comestíveis faz com que uma quantidade considerável de proteína animal fique indisponível, uma vez que o fenômeno é visto como prática de povos “primitivos”. Necessita-se mudar a ideia sobre os insetos e incluí-los na alimentação do dia-a-dia. E, se você ainda está com “nojinho”, saiba que o FDA – o órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos – permite que fabricantes incluam até 60 fragmentos de insetos por 100 gramas de alguns produtos. Isso significa que, se você é fã de chocolates importados, já anda comendo muita mosca por aí. Outro fator que ressalta a importância de se consumir insetos é que no que se refere ao meio ambiente. De acordo com a publicação de um estudo da Universidade de Wageningen, na Holanda, constatou que a criação de insetos emite muito menos gases do efeito estufa do que a pecuária e que não causa compactação do solo, ou seja, investir no potencial de insetos passa a ser estratégia, já que com o aumento populacional e avanço dos centros urbanos, a criação de carne bovina e de aves estão passando a explorar cada vez mais as florestas e áreas improdutivas. Visando diminuir os impactos ambientais e adotar novas alternativas de alimentação que demandem menos espaço e que maximizem a produção em larga escala, reduzindo os custos, passa a ser estudado por entomatófagos do mundo inteiro, essa alternativa de alimentação. Prova disso é o pedido de um empresário de Betim (MG), que propôs ao governo brasileiro que legalizasse a venda de insetos como fonte de proteína para humanos. O pedido de registro de ”estabelecimento produtor de insetos para consumo humano” chegou ao Ministério da Agricultura em abril. ”O Brasil tem uma biodiversidade extraordinária e uma sugestão como essa pode surgir, mas não temos visão sobre esse tema para o futuro”, disse o ministro Wagner Rossi. Antes disso, a utilização de bichinhos chamados cochonilhas, (pragas que estragam plantações de milho), na fabricação de sorvetes, já vêm sido empregadas na produção de alimentos. Estes insetos são triturados e funcionam como corantes. Eles são utilizados em biscoitos, balas e sorvetes. São necessárias 40 cochonilhas para cada bola de um sorvete. De acordo com o site da revista “Superinteressante”, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pediu informações para autorizar a comercialização de gafanhotos, grilos e formigas, por exemplo, para consumo humano. Agora, só resta saber quem se habilitará a provar esses apetitosos insetos! Josiane Carla Argenta

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